Até sempre
Ontem fui à feira. Instintivamente olhei para o sítio do costume, onde eu sabia que, invariavelmente, o encontraria ali. Depressa veio o vazio, a certeza que não vai voltar àquele lugar.
Ontem o grupo de concertinistas não apareceu. Não estava lá ninguém. Isso deixou-me ainda mais triste, porque eu sei o quanto gostava de tocar e fiquei triste por, na sua ausência, ninguém continuar com o grupo.
Hoje gostava de ter estado no último Adeus, na última despedida. Mas não pude.
Não sei... Talvez por tudo ser tão recente, ainda não consigo aceitar.
Culpo-me por não ter tido tempo para o visitar mais vezes...
Mais uma vez: até breve, até sempre...