(Na verdade somos 5, a nossa velhota também está em casa!)
O pequeno L.D. nasceu ontem às 22 horas.
Um rapazinho de 51 cm e com 3.880kg.
Veio confirmar que o amor não se divide, multiplicasse! E é impressionante como este novo amor em nada altera o que já existia, assim como em nada é diferente do que já existia!
Sei que as coisas, agora, vão ser diferentes. Que há momentos que serão mais complicados, e outros mais animados.
Hoje o J.M. vem visitar-me ao hospital. Confesso que estou curiosa para saber como vai reagir ao irmão.
Eu estou optimista! É mais uma mudança (e eu gosto de mudanças)! Uma mudança para toda a vida!
Aconteceu uma coisa que eu não estava à espera. Cheguei às 40 semanas de gestação e ainda não tenho sinais de que o parto está para breve (quer dizer, até tenho: parto provocado para a próxima semana!)
Outra coisa que eu não quero: parto provocado!
O facto de andar com o mais velho ao colo, de não ter muito descanso... Tudo isso me fez acreditar que ia ser uma gravidez mais "curta"!
Foi uma gravidez diferente da primeira, mas eu acreditava, que, tal como na primeira, o pestinha estaria cá fora por volta das 38/39semanas...
Outra coisa que me deixa nervosa é o parto provocado. Não foi uma experiência simpática da primeira vez, não quero repetir...
Vou -me dedicar a fazer mais exercício, mais caminhadas (tentando ignorar as dores nos joelhos e nos pés)...
Este teimoso tem de vir cá para fora, da maneira mais simples possível!
Hoje entra em vigor a lei que permite animais de estimação em restaurantes.
Não vou discutir isso... ( (Toby, bora tomar banho que hoje vais jantar fora! 🐕) e quem tem uma piton? Também a pode levar? E as pessoas com fobia a animais, tem uma sala propria para elas?)
Nas redes sociais há uma notícia de um trabalho menos bom por parte de um bombeiro a tentar "salvar" um gato... Não vou discutir isso... Mas partilho da opinião de que não foi a ideia mais brilhante por parte do bombeiro... Mas, isso não quer dizer que o homem é uma besta quadrada... (Talvez seja, talvez não!)
Nah... desenganem-se, nenhum dos casos acima me revolta...
Hoje levei o meu pequeno às urgências. Nada de especial, a sua pele (sensível por natureza) reagiu ao calor dos últimos dias!!!
Podia ficar revoltada com o serviço: a recepcionista, estava na conversa com outra pessoa, ignorando a fila de espera... (deu-me uma vontade de perguntar se o serviço se encontrava fechado!) - também este facto não me pareceu muito grave...
Enquanto lá estava, chegou uma sra de idade. Vinha sozinha, informou que já tinha estado ali durante a noite. Queixava-se de mau estar (vómitos). Enquanto esperou que a chamassem para a triagem foi umas vezes à casa de banho.
Depois da triagem, a sra saiu numa maca. Ficou na sala de espera. Quando a chamaram, ela pediu ajuda para entrar. Ninguém se mexeu: a recepcionista, ficou onde estava, o segurança nem se mexeu, os outros pacientes e respectivos acompanhantes nada fizeram.
Foi uma grávida de 39 semanas, com o filho de 30 meses no colo que se levantou (ok, a criança não tinha nada de grave, só uma irritação na pele que o deixava desconfortável...)! Quando vi o segurança à porta, na sua posição militar, a olhar para a sra, perguntei se ele não podia fazer o favor de a ajudar.
Respondeu: "Posso sim, só não sabia que ela estava sozinha!"
(😠Uma grávida de 39 semanas a bater num segurança, era uma coisa bonita de se ver... Mas vai ficar para uma próxima!!😡!)
Isto sim, revolta-me. Vivemos numa sociedade que exige tantos direitos para os animais (e concordo: quem tem os animais, tem de os tratar bem!), mas depois esquecem-se dos direitos das pessoas, do respeitar os outros...
Não sei, parece que faz falta um novo partido: um partido para pessoas idosas, doentes e deficientes...
Srs, muito dificilmente nos tornaremos animais, mas a grande maioria das pessoas vão ficar idosas, doentes e uma fatalidade pode acontecer a qualquer um!
O miúdo adora saltar na cama. Diz a mãe: "Não te quero com os sapatos na cama!" Diz o pai:" Não te quero descalço no chão!" A solução do rapaz: um pé calçado e outro descalço! 😂👟
Cada vez me convenço mais que, apesar da "facilidade " com que engravido o meu corpo não gosta deste estado!
Na primeira gravidez passei um mês de fome (graças à bem dita diabetes gestacional!).
Desta vez, o sofrimento é dos joelhos para baixo. Desde Abril que me incham os pés, sendo que nas últimas semanas não é só os pés. É também as pernas! Não está fácil. Já não tenho calçado que me sirva. Calço umas havaianas ( do companheiro!) ou quando saiu de casa umas minhas que já me apertam!
Hoje na aula de preparação para o parto, reparei no olhar das minhas colegas: muito admiradas pela minha falta de estética no meu look...
Eu reparei nas bonitas sandálias (e na moda) que calçavam, e também reparei nos pés que saiam por entre as tiras (revelavam um grande conforto 😨)
Confesso que não gosto da maneira desleixada com que me apresento, mas neste momento dou prioridade ao conforto... coisa difícil, pois meus pés estão cheios de bolhas, já não desincham durante a noite e doem que se farta!
Basicamente, é o meu corpo a convencer-me a não me meter noutra!!! 😂😇
Não faltam relatos daqueles que sobreviveram, dos que perderam tudo, mas continuam vivos!
Passou um ano e há aquela certeza que nunca mais nada vai ser igual; a certeza que falta ajudar tanta gente; a certeza que as ajudas não são suficientes...
A única coisa que continua igual é o descuido que temos com a natureza, a ausência de pontos de socorro nas aldeias, a escassez de meios de apoio, a falta de informação e formação para que as pessoas saibam proteger-se.
O calor volta a apertar, a comunicação social volta (e bem) a lembrar a tragédia, e muitas pessoas voltam a ter o sono interrompido.
A dúvida instala-se: quanto tempo até outra tragédia?
Há coisas que são consideradas "banais",mas a mim irritam-me. Mesmo!
Começo por esse hábito de tocar /acariciar a barriga das grávidas, sem se importarem em, sequer, perguntar. Há quem goste? Óptimo. Eu não gosto! E não lamento a cara de tacho com que brindo os iluminados que insistem em tocar-me.
Outra coisa fantástica é isso de as pessoas estarem sempre a lembrar do espaço extra que temos! A sério? Faz mesmo falta?
Coisas simpáticas como: "que barrigao enorme! Como ainda te mexes?" Ou "com essa barriga já deve estar mesmo para nascer (quando não usam o "rebentar")". O simples apontar e dizer : "que barriga!".
Céus que cansada! Eu sei que estou barriguda. É normal estou grávida! E sim, o facto de se aproximar o final da gestação faz a minha barriga maior... Eu confesso , em pé não consigo ver os meus pés (e eles até estão super inchados!)...
Hoje passei-me e quando uma senhora (que eu conheço) me veio cumprimentar com o " chiii que barrigao", eu fiz exactamente o mesmo. A diferença: ela não está grávida!!!!
Pois é minha senhora, medimos a barriga daqui por um mês! Parece -lhe bem?😉