Um ano depois
Ainda não fez um ano.
Faltam 2 dias, ou 3...
Não faltam relatos daqueles que sobreviveram, dos que perderam tudo, mas continuam vivos!
Passou um ano e há aquela certeza que nunca mais nada vai ser igual; a certeza que falta ajudar tanta gente; a certeza que as ajudas não são suficientes...
A única coisa que continua igual é o descuido que temos com a natureza, a ausência de pontos de socorro nas aldeias, a escassez de meios de apoio, a falta de informação e formação para que as pessoas saibam proteger-se.
O calor volta a apertar, a comunicação social volta (e bem) a lembrar a tragédia, e muitas pessoas voltam a ter o sono interrompido.
A dúvida instala-se: quanto tempo até outra tragédia?