Estás tão perto dos 3 anos. Estás tão perto de entrar na escola...
Assinala-se mais uma vitória: o desfralde foi difícil, mas já deixaste a fralda por completo (dia e noite. Agora só falta acertar com os "sólidos ", mas a gente vai lá!)
Estás crescido, és um menino muito inteligente, muito amoroso, tens muito carinho pelo teu irmão e um sentimento de protecção muito grande.
És um menino fantástico, mas também com os seus momentos mais complicados que te valem uns castigos chatos(há quem defenda que se trata de uma personalidade forte... Eu penso que tu só estás a testar os nossos limites!) !
A adopção é algo que me fascina. Como já falei, para mim, trata-se do acto de amor mais bonito que existe.
Confesso que sempre pensei que um dia iria ter 2 filhos adoptivos ( e 2 filhos gemeos... Sobre os gémeos já perdi a esperança, mas ainda espero ter condições para adoptar!)
Devido a este meu "sonho", costumo tentar estar informada sobre estes assuntos.
Há uns dias li um artigo sobre adopção. Fiquei a saber que o registo da família biológica é completamente apagado ( há a criação de um novo registo de nascimento. Facto que eu desconhecia, pensava que o registo de nascimento se mantinha, apesar de todas as alterações.)
Não tenho nada contra. Afinal trata -se de uma nova família e uma nova vida!
Estes dias falou se das alterações da lei de "barrigas de aluguer". Uma das coisas que me chamou a atenção foi o facto de os doadores de óvulos e esperma deixarem de ser anónimos.
Pergunto eu: porquê que é correcto "apagar" o passado de uma criança que foi adoptada (muitas delas já com memórias da família biológica) e ao mesmo tempo querem que as crianças (que ainda não nasceram) tenham conhecimento do seus " progenitores"?