Só para desabafar
Voltei ao desemprego... (deve ser a frase mais usada neste blogue! )
Ando cansada de enviar curriculos. Envio para tudo o que aparece.
Na minha area de prefêrencia (qualquer coisa mais para o Marekting) obtive 0 respostas.
Mas já fui a 2 entrevistas: uma para administrativa ( que mal souberam que tenho um bébe, me garantiram que, no caso de passar á proxima fase, me chamariam e mandaram-me embora); a outra para trabalhar num grande armazém de bricolage, como vendedora, mas sempre com um olhinho nas redes sociais e até ficaram contentes por eu perceber um pouquinho de sites (o deles está em "manutenção"!). O problema: 55 horas de trabalho por semana ( não consigo encaixar no meu horario!), mas também não voltaram a dizer nada!
Deixei um curriculum num talho e tcharam: tenho entrevista amanhã!
Pergunto-me, o que estou a fazer de mal para não conseguir um trabalho na minha area? Falta de experiência? Também não tenho em talhos...
Começo a desanimar! Não penso que trabalhar num talho seja mau. Não tem nada a ver com isso!
Mas começo a questionar para que tirei eu a licenciatura? O que estou eu a fazer numa pós graduação? Se os trabalhos que eu consigo não me exigem estes conhecimentos, para que estou eu a fazer um esforço tão grande?
É que se eu bater o pé e disser que quero trabalhar em algo que me permita aplicar aquilo que eu aprendi, vou ter demasiadas vozes a acusarem-me de irresponsavél (o importante é sustentar a casa!), de autoritária e orgulhosa (pensa que não pode trabalhar num sitio qualquer!)
eu só quero um trabalho onde eu me sinta bem. Quero chegar ao fim do dia feliz por fazer o que gosto, e chegar ao fim do mês feliz porque ainda tenho ordenado (não se perdeu algures entre a segunda e a terceira semana!)!
Quero acreditar que vou poder dar uma vida conforatavél ao meus filhos. Quero marcar uma consulta de especialidade quando preciso dela e não ficar um ano á espera para ter uma.
No fundo só quero melhorar a minha vida (um pouquinho: o suficiente para levar o cão ao veterinário sem pôr a hipótese de o deixar lá a fazer serviço comunitário até pagar a conta!)