Um cabeça dura que não conhece uma forma simples e bonita de demonstrar o que sente.
Eu sei que ele é daquelas pessoas com o coração maior que ele, mas que não sabe dizer quanto gosta. Nem sabe lidar com a indiferença daqueles de quem gosta.
Só desejo que esta data se repita muitas mais vezes. Que ainda tenhamos tempo de criar muitas mais memórias.
Estou a usurpar o espaço da minha humana para dar a conhecer o meu excelente trabalho em decoração de interiores.
Como podem ver, este natal foi o primeiro (de muitos) onde os meus humanos tiveram a oportunidade de ter um presépio (des)montado como deve de ser. Assim como as luzes do Pinheiro, também tive de lhe dar um toquezito porque aquilo estava sem graça nenhuma.
Posso confirmar que o Pinheiro de natal não é suficiente para mim, visto que numa das vezes que tentei mudar as bolas ele fez questão de partir um galho.
Mas sabem o que é injusto: sou dona de uns humanos que nunca estão contentes com o que eu faço. E eu esforço-me para que eles estejam felizes: faço questão de dormir nos seus pés, passeio-me por cima dos vasos das plantas, volta e meia estou pendurada na gaiola do canário... Eu sou um doce de gata...
Eu sei que parece que estou a candidatar-me a um novo lar. E tem razão! Não fossem as crias dos humanos desta casa e há muito que eu já tinha saído daqui visto que os meus humanos recusam-se a alimentar a meio da noite, não me deixam dormir nas camas (mas também não medeixam dormir no cesto da roupa lavada), reclamam dos pêlos nos sofás e de eu ocupar a cadeira da humana nas horas da refeição.
Sou uma gata incompreendida que procura um curso intensivo para educar humanos.