Polémicas
A política está um caco.
Em Portugal, e no mundo nascem novos partidos políticos como coelhos. Novos partidos com velhas ideias disfarçadas por rostos jovens e uma excelente gestão das novas tecnologias.
Não acompanho a política. Não porque penso ser uma atividade desinteressante, mas porque não tenho pachorra para os políticos que temos.
E os novos não são melhores que os velhos.
Hoje vi uma revolta grande contra uma reportagem televisiva sobre um partido português.
A revolta daqueles que acreditam nele e daqueles que não acreditam em nenhum outro.
Eu pertenço aos que não acreditam em nenhum, aos que não se identificam com nada do que dizem.
No entanto, partilho da opinião que devia de existir Castração química para pedófilos e violadores, que as forças de segurança deviam receber mais e que o número de deputados (e os rendimentos deles) deviam ser menores.
Não entendo porque os médicos professores e polícias não usufruem das mesmas regalias que os deputados.
Não entendo como é possível que os conhecidos se sobreponham aos conhecimentos.
Não entendo porque se esqueceu 80%do território português. Nas zonas raianas falamos espanhol e no Algarve falámos inglês e não é por falta de patriotismo , mas pela sobrevivência. No entanto nenhum partido tem forma de mudar isso.
Também não penso que o mal-ao-mundo veio quando as mulheres começaram a usar calças, que o país precisa de uma nova democracia, que deveria existir uma entidade para fiscalizar as "notícias" ou que as minorias tem menos ou mais direitos que os restantes.
Por acaso acho que os valores de Abril se perderam. Nenhum partido osrepresenta porque nenhum dos seus políticos os respeita.
Eu também sou daqueles que não falham uma eleição. Eu voto pelo direito e pelo dever mas também por respeito a todos os que lutaram para eu poder faze-lo.
Só mais uma reflexão sobre os novos partidos e as suas ideologias: conheço negros, ciganos, desempregados, judeus, homossexuais e muçulmanos melhores que os políticos que nos representam.
E tenho dito!